23 de agosto de 2007

O visitante que chegou das estrelas

Traje da festa kayapó do Bep-Kororoti

Uma tradição Kayapó descrita por Erich Von Däniken nos anos 70 em seu livro "Semeadura e Cosmo" é considerada pelos ufólogos como testemunho da visita ou presença de extraterrestres na floresta amazônica:
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Reza a lenda que os Kayapós eram nômades e viviam da caça e pesca. Em uma determinada noite, os Kayapós estavam acampados ao pé da Serra Pukatôti, uma montanha que causava temor e desconfiança porque estava sempre coberta de brumas misteriosas, barulhos e relâmpagos. Naquela noite, o barulho e os relâmpagos foram provocados por um suposto OVNI que passou sobre o acampamento e ficou estático no alto da montanha. Ao amanhecer, os guerreiros mais valentes da tribo foram verificar alguns possíveis vestígios do fenômeno ocorrido na noite subindo a montanha. E esse grupo de guerreiros valentes foi surpreendido por uma estranha aparição: um Kuben (estrangeiro grande, um invasor de aspecto físico esquisito) entre as brumas.
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O Kuben tinha apenas um olho e não fora perceptível qualquer sinal de boca, cabelos e nariz na entidade. Só que o ser estava armado com uma poderosa clava que lançava raios que desintegravam pedras e árvores. O grupo atacou o Kuben, mas qualquer um que tentava agarrá-lo levava um choque tão forte que caia desacordado. O mais incrível é que os guerreiros Kayapós lutavam bravamente contra o invasor, mas, no entanto, este parecia estar totalmente indiferente com os ataques dos guerreiros e, ainda, divertindo-se às gargalhadas com a situação. Quando os índios perceberam que não tinha a menor chance de sucesso num confronto com o Kuben, resolveram desistir. Mas também perceberam que, apesar de forte e poderoso, o Kuben não dava o menor sinal de hostilidade ou interesse de atacar quem quer que fosse. Assim, o grupo saiu de lá e retornou para a tribo. De vez em quando, o estrangeiro estranho era avistado nas trilhas da montanha sem que fosse perturbado pelos guerreiros, que preferiam fingir ignorar a criatura.
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Com o passar do tempo, o Kuben passou a visitar com mais freqüência a terra dos Kayapós e, numa determinada noite, alguns jovens índios foram banhar-se num lago e avistaram um outro invasor. Só que este era bem diferente do outro Kuben – o gigante da montanha. Ele era como nós; bonito, tinha pele clara, era alto, esguio, forte e estava completamente nu tomando banho.
O estranho também avistou os jovens índios, mas se demonstrou absolutamente indiferente com eles agindo como se os jovens índios nem estivessem por ali. Corajosamente, os jovens se aproximaram e tentaram falar com o estranho. Resultado: o estranho se apresentou como tendo o nome de Bep-Kororoti, que tinha chegado do céu e havia sido atacado por eles na montanha. Os jovens retrucaram o estrangeiro do céu dizendo que eles haviam atacado outro estrangeiro na montanha – um monstro alto com uma clava poderosa. E para surpresa dos jovens Kayapós, Bep-Kororoti – em tom divertido – explicou que ele estava usando uma roupa protetora e que naquele momento ele havia tirado para se banhar. Os jovens Kayapós ficaram alegres com a descoberta e levaram o estranho para o acampamento.
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A lenda descreve que Bep-Kororoti era alegre, esperto e responsável por muitos conhecimentos dos Kayapós. Bep-Kororoti ensinou os índios a construir uma aldeia circular e uma praça com a Escola Tribal (ngó-be), que funcionasse como centro de atividades – entre os quais estavam os cânticos, danças, discursos, trabalhos manuais para melhorar o djudê (arco), a Kruá (flecha) e a Kô (borduna). Os índios Kayapós também criaram a Kóp – uma clava para ataque e defesa e que copiava a forma da clava poderosa de Bep-Kororoti. O alienígena organizou a liderança da tribo, de forma que Benadiôro (chefe da aldeia) teria de ser atencioso com todos e seria quem mais tinha deveres do que direitos. Bep-Kororoti determinou que o Conselho de Anciãos da aldeia tivesse que ajudar o chefe a tomar decisões. Em suma, os índios Kayapós atribuem a Bep-Kororoti o fato de terem se tornado organizados e sabidos.
Já Bep-Kororoti pareceu ter adorado a tribo, pois ele acabou se casando com uma mulher de lá e teve filhos deste casamento.
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Mas as coisas foram mudando e Bep-Kororoti começou a destinar a maior parte de seu tempo para a sua filha Niôpoti, nas proximidades da Serra Pukatôti. E num certo dia, durante uma caçada, Bep-Kororoti se desentendeu com os outros índios e desapareceu no mato. Por alguma razão, Bep-Kororoti cobriu sua família com uma pintura preta e a deixou num abrigo. Em seguida ele teria voltado a vestir seu traje que dava choques e se armar com sua clava de raios desintegradores e, ainda, inusitadamente, ele desafiou toda a tribo. Acreditando que Bep-Kororoti tinha enlouquecido, os Kayapós tentaram dominá-lo à força, mas tal como aconteceu nos contatos iniciais na montanha, não houve quem vencesse Bep-Kororoti.
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Por fim, Bep-Kororoti subiu a serra Pukatôti e, momentos depois, foram ouvidos trovões e raios que alcançaram sua família, tendo ela sumido após isto. O que os Kayapós descrevem após isso é que todos da aldeia viram a “canoa voadora” de Bep-Kororoti subindo rumo ao céu até desaparecer.
Mas não foi toda a família de Bep-Kororoti que sumiu indo para o céu na “canoa voadora”, pois a filha Niôpoti, que já estava casada e grávida, ficou na aldeia. Infelizmente, os Kayapós passaram por momentos dramáticos após a ida de Bep-Kororoti. Houve mudanças climáticas na região que fez com que a tribo parecesse de doenças e passasse necessidades. Niôpoti, mediante a situação, se cobriu de uma tinta preta e fez o mesmo com seu filho. Falou para seu marido aguardar seu retorno, pois iria buscar ajuda de Bep-Kororoti acompanhada do filho. Finalmente, Niôpoti sentou numa espécie de canoa e, depois de ouvirem uma espécie de trovão, subiu em direção às nuvens com o OVNI.
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Passaram alguns dias e finalmente Niôpoti retornou acompanhada com seu filho, irmão e mãe na “canoa voadora”. Todos trouxeram remédios (pidiô), alimentos e sementes (kukren), porém, após entregarem, retornaram para o céu e desapareceram definitivamente. E atendendo às recomendações de seu pai, Niôpoti levou o povo Kayapó para morar na Serra Pukatôti onde encontraram “casas de pedras feitas por Deus”. O povo Kayapó habitou essas casas por muitas gerações.
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O site Mistérios Antigos comenta: Os índios Hopis, dos Estados Unidos, acreditavam que seus ancestrais vieram de outros planetas, Os Navajos e Sunis, também dos Estados Unidos, veneravam deuses louros e acreditavam em outros mundos no cosmo. O "Thunderbird" (Pássaro Trovejante) é uma lenda entre muitas tribos da América do Norte. Os Noothaus falam da visita de um deus que veio numa "canoa de cobre", e os Pawnees, em um ser que brilhava com estranhas radiações. Quetzalcoaltl fez maravilhas no México e os Maias os chamavam de Kukulkan, os quichuas da Quatemala, de Gucumatz e no Peru foi conhecido como Viracocha, na Colômbia como Bochica e os Polinésios, de Wakee. Os índios Machiguengas do Peru falam no "povo de céu" que veio por uma "estrada brilhante". O Livro dos Mortos, do antigo Egito, nos fala em "legiões no céu", "espíritos da luz" e "seres brilhantes". Pandoro escreveu, em 400 AC, sobre os Egregori (guardas-anjos) que desceram à Terra no ano cósmico 1.000. Osíris, Isis e Hórus eram representados como disco solar, como também eram comuns os barcos solares egípcios. Na América do Sul existem centenas de lendas que nos falam de seres que desceram do céu e viveram entre os índios. No Brasil, temos o Bacororo e Baitagogo, dos índios Bororós. Os Kadweus, do Mato Grosso, falavam de Karana. Os Caiuás tinham o Baira, porém o Guaricana era um ser sagrado que vinham curar os enfermos. Jupari foi um dos deuses indígenas brasileiro mais cultuados. Mas, quando o homem branco chegou, para catequizá-los, transformaram-no em um "espírito do mal". Os índios diziam que Jupari era filho de Ceuci, nome que davam as Plêiades. Sumé também foi outro deus civilizador das tribos brasileiras e diziam que sua morada sagrada era Itaoaoca. O Dr. João Américo Peret colheu entre os índios a lenda de Bebgororoti, Era um ser que vestia o Bo (traje) e levava à mão a Kob (arma). Viveu entre os índios e quando foi embora, na serra de Punkato-Ti, ouviu-se um grande estrondo e Bebgororoti desapareceu nos ares, envolto em fumaça, chama e trovão. E o mais interessante é que quando os índios relembram Bebgororoti, fazem uma roupa que se assemelha a dos astronautas atuais em suas festividades.
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Marco Antonio Petit, trata da questão em "Os Discos Voadores e a Origem da Humanidade":
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Do oriente ao ocidente, encontramos as mesmas “histórias” reveladoras de objetos voadores desconhecidos, “divindades” descidas do céu, que tinham por missão fornecer novos conhecimentos, constituindo-se as bases para um desenvolvimento mais rápido.
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Em 1952, pela primeira vez se conseguia contato com os índios Caiapós, habitantes das regiões amazônicas do Brasil. João Américo Peret, famoso indianista, obteve às margens do rio Fresco, no estado do Pará, a narração de um mito fantástico.
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Segundo narra a mitologia Caiapó, há gerações e gerações, vindo da serra proibida de “Pukatoti”, apareceu na aldeia pela primeira vez, “Bep-Kororoti”, trajando “Bô”, que o cobria dos pés a cabeça. Trazia também “Kob” – a “barbuna trovejante”. Os que ali o viram, correram para a selva apavorados, protegendo as mulheres e crianças, enquanto alguns mais corajosos davam combate ao invasor. Mas as armas Caiapós arremessadas mostravam-se fracas e o intruso, para demonstrar seu poder, de vez em quando apontava sua “barduna trovejante” em direção de uma árvore ou pedra, destruindo-as totalmente. Após este incidente os índios acostumaram-se ‘a presença do estranho, que passou já a usar um “macacão” mais justo e tinha o corpo parcialmente exposto. Sua beleza, brancura e simpatia foram aos poucos fascinando e atraindo a todos, e tornaram-se amigos.
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“Bep-Kororoti” foi um autêntico mestre, ensinando a construção de uma “Ng-Óbi”, casa onde os homens se reuniam diariamente para relatarem as façanhas do dia. Os mais jovens aprendiam como agir e se comportar nos momentos difíceis. Também lá eram desenvolvidos os trabalhos de aperfeiçoamento de caça, sempre orientado pelo forasteiro.
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Quando os jovens mais rebeldes deixavam de cumprir suas obrigações, “Bep-Kororoti” vestia novamente “Bô”, e saia a procura dos rapazes, fazendo-os correr para a escola. Quando a caça tornava-se difícil, o forasteiro, valendo de sua “barbuna trovejante” abatia os animais.
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Este mito conta ainda, que “Bep-Kororoti”, após um longo período de convivência com os Caiapós, certo dia vestiu “Bô”, seu traje replandescente, subiu até o alto de uma “serra” e, de repente, num estrondo violento que teria abalado a região, subiu para o céu, envolto em nuvens flamejantes, fumaça e trovões, deixando calcinado o local de sua partida.
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Segundo nos conta Peret, é em memória deste mestre cósmico que os Caiapós vestem, em suas festas, máscaras e roupas de palha, que ele denominam “Bô”, feitas sob o modêlo utilizado no passado remoto por “Bep-Kororoti”. Torna-se empolgante o fato de tais vestes serem muito semelhantes, em forma, aos nossos modernos trajes espaciais.

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Revista Brasileira de Ufologia tem reafirmado a teoria de Däniken:
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No Brasil, muitas nações indígenas mantêm tradições e rituais que indicam uma convivência pacífica e secular com o Fenômeno UFO. Algumas até acreditam ser descendentes de seres extraplanetários, entre elas a nação Kayapó, espalhada pela Região Amazônica. O pesquisador João Américo Peret foi o indigenista que estudou mais intensamente esses nativos do Xingu, que se intitulam Menbengôkré, ou “gente que veio do buraco da água.” Envolta em várias lendas, a cultura indígena dos Kayapó possui inúmeros rituais de exaltação às forças da natureza e seres míticos, além de danças em agradecimento e comemoração.
Os índios Menbengôkré, assim como as aldeias Gorotire, Xikrin, Men-krãgnoti, Kokraimôro, Txukahamãe e Kren-akôre, realizam um ritual em memória a um ser mítico a quem chamam de Bep-kororoti. Esta criatura seria um forasteiro heróico e civilizador que teria chegado à região montado em uma estrela ou uma canoa voadora. De acordo com a história exaltada pela população indígena, Bep-kororoti pousou na Cachoeira Tipôtikré, onde viveu e miscigenou com os ancestrais Kayapó. Ao retornar ao espaço, levou a esposa e um filho, deixando uma filha casada e grávida. Ufólogos e até antropólogos atribuem ao ser a origem extraterrestre, sendo sua canoa voadora um óbvio disco voador.
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Pode se ler o texto do mito em espanhol (e mais algumas informações) em: "La Leyenda del Bep-Kororoti".

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